segunda-feira, setembro 14, 2009

segunda-feira, novembro 12, 2007

Passeio pelas ruas de Casa Branca

Vista geral da Aldeia
O poço Largo

O Baeta da terra

O Sr. João António

Passeio pelas ruas de Casa Branca

Rua da Républica
Rua Conde Valença
O Luis Miguel
A Igreja Matriz
Pormenor da placa que indica a direcção de Avis
Uma janela da Rua de Lisboa
Pormenor da Rua 5 de Outubro
Tanque para lavar a roupa
Igreja de São Miguel
Antiga Casa de Rovisco Pais
Rua do Monte do Ratinho
Pormenor da entrada de Casa Branca vindo do Almadafe
Casa Tipica de Casa Branca
Rua das hortas
Rua de Lisboa
Rua das Escolas
Casa do meu Tio José Falcato Varela
Rua dos Correios
Jardim

Rua Adriano Rovisco Pais

terça-feira, agosto 21, 2007

Festas de Casa Branca 2007


Torre do Alamo


A Torre do Álamo, é o monumento mais enigmático deste Concelho, aquele que gerou mais polémica e disputa da sua pertença entre as freguesias de Cano e Casa Branca, pois ambas o reclamam como património da sua Freguesia. A Torre do Álamo ou Torre de Camões, assim designada pela tradição popular, é o símbolo da vontade de preservar uma identidade e uma história. Situa-se na Herdade do Álamo, uma propriedade privada e pertença de uma família de apelido Peres. Através da observação das Cartas Coreográficas de Portugal, do Instituto Português Geográfico e Cadastral, ou pelas fotografias aéreas fornecidas pelo Instituto Geográfico do Exército, é possível situar geograficamente o monumento e verificar ao mesmo tempo, que este está situado dentro dos limites territoriais da Freguesia de Casa Branca. A sua arquitectura demonstra ser de finais do séc. XV, já com influências renascentistas, visíveis nas paredes interiores. Pela sua altura, localização e aspecto, denota ter sido um edifício com funções militares, tipo “Atalaia”, que permitia uma melhor comunicação entre Avis e Estremoz, importantes centros militares da época. Está a Torre do Álamo, situada em ponto estratégico e dela é possível ver a Torre de Menagem do Castelo de Estremoz, e também o Castelo de Évoramonte. Fala-se também que a Torre do Álamo, pertenceu à família do grande poeta Luís Vaz de Camões.

Igreja de S. Miguel

Foto de José varela
O terreno onde assenta a Igreja de S. Miguel, mais conhecida por Igrejinha pela População, foi uma doação de dois habitantes desta Aldeia, Gaspar Rijo e sua esposa Luísa Dias. Esta Igreja é uma construção do séc. XVII, de pequenas dimensões, apresentando no seu exterior um frontão recortado e um pequeno óculo para iluminação natural do templo. Apresenta na parte inferior do frontão e por cima da porta que dá acesso ao templo, um relevo com a imagem de S. Miguel Arcanjo. No interior é uma só nave, sendo o altar mor em talha dourada. Á direita encontra-se o altar de S. João Baptista, conforme o pedido dos doadores do terreno, e à esquerda está a imagem de nsa Senhora do Carmo. No corpo da Igreja, do lado direito, está um pequeno altar com a imagem de S. Miguel Arcanjo. A lápide sepulcral do fundador da Igreja—Frei Manuel Antunes, encontra-se no altar-mor.

Poço Largo

Pintura de Maria Zulmira

O Poço Largo é actualmente um dos monumentos mais conhecidos da Freguesia de Casa Branca, devido à sua forma arquitectónica menos usual. Construído durante o séc. XIX, foi este poço outrora muito importante, pois era a principal fonte de abastecimento de água potável para toda a população. Este monumento compõe-se de quatro poços, com uma única nascente, sobressaindo ao centro uma pirâmide, da qual se destaca um poço em cada um dos lados.

Igreja Matriz

Foto de Jose varela
A Igreja Matriz de Casa Branca, consagrada a Nossa Senhora da Graça, é um edifício do Séc. XVIII. Foi um priorado da Ordem de Avis. Situada no centro da povoação, é um edifício de grandes proporções. A frontaria, alta, é decorada com pilastras e cunhais de granito aparelhado. A porta tem um frontão interrompido e janelão ao centro. Por cima da cimalha, encontra-se um espaldar recortado com óculo. Cada uma das torres que compõem o conjunto tem três frestas cada uma e quatro olhais com arcos redondos. As cúpulas, por seu lado, são muito achatadas e com quatro pináculos cada uma. O interior é uma só nave com abóbada de berço e tem três janelões de cada lado. Tem dois altares laterais e dois colaterais, são em talha pintada e dourada, setecentista, época de D. João V. A capela-mor tem dois janelões e quatro portas, sendo duas falsas. O altar-mor é de mármore com colunas cinzentas. Do sec. XVIII, é o silhar de azulejos que se encontra junto ao baptistério, de moldura policroma, representa paisagens e assuntos profanos.